Venho nesta quimera cometer assassinato, não sou inocente é verdade, que é pura maldade comigo mesma. Como astronauta perdida no espaço saltando no ar, perdi a sanidade, por só querer-te.
Odeio-te, odiarei as suas entranhas estranhas que não encontram meu olhar, e sei que no fim vou odiar-me mais, por não conseguir nem se quer por um instante odiar. . .
Investi todo meu empreendimento comprei um lote na lua, pra ver se há alguém perdido por lá que também tenha esse olhar, gastei!
Estive cansada demais pra alguma coisa inventar, pra procurar, pra ajeitar que eu posso mais fazer? Latente!
É culpa dessa minha fé descabida, desenxabida que insiste em acreditar, sempre e tanto, que mesmo em pranto, me faz falar, eu disse a ultima e olha eu cá, seguro-me e esbarro nessa viagem que é o otimismo exagerado, desenfreado, que faz o que é ruim sempre passar, e passa, mas eu passo, e passo muito devagar. Preguei muito apego, é erro de não me arrepender se quer por um instante?
E porque estou muito entrelaçada com Deus, que continua a sonhar, pescando a esperança, para todo dia pensar, onde vou parar? Ai paro e reparo em outros lugares, em outros rumos a seguir, e penso esse ciclo vai ter que terminar, rápido por favor! Alguém por aí, chame os conselhos sábios do meu avô!!
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