Ontem foi um dia de grande stress, ou estresse se quiser abrasileirar a expressão, mas isso é indiferente, engraçado como pequenas coisas se tornam gigantescas quando mexem com alguma coisa lá dentro das nossas emoções. Você bate o carro em uma curva qualquer, é obrigado a andar a pé e descobre que o problema não está em não ter um carro, mas em estar sedentário demais para suportar a caminhada sem um veículo. Você perde alguma coisa e vê que ela não importava tanto assim, mas o que tinha de memória contida, e a possibilidade que lhe foi retirada diante de um simples OI, maldito, ou não dito. Você percebe que sente o que nem sabia , eu não sabia que tinha certos medos, que afloraram numa circunstância determinada, mas é claro que ele já existia, também não sabia que eu poderia ser tão séria, e tão absoluta quando nem tinha tanta certeza sobre as coisas que estava afirmando.
Impressionante como um problema pode tirar todos os outros do foco, e assim sem mais nem menos lhe por no eixo das suas emoções e decisões, como um espelho diante da sua face. Impressionante como um dia pode te fazer muito mal, mas você percebe o benefício do caos, temporário. Sobre ser temporário, todos os problemas assim são, especialmente para quem acredita em vida eterna, especialmente quando você sabe que é uma questão de colocar no centro a dificuldade ou as outras coisas, é o excesso de preocupação que perturba nossa mente e não a questão em si.
Que são os grandes obstáculos que nos fazer dar grandes saltos, e as vezes tombos, e que mal há em de vez em quando um tropeço, desde que este não fira a ponto de emperrar a caminhada?
Meu horóscopo disse que esse transito astrológico esta perfeito para resolver questões com quem eu venho esperando oportunidades, e que apareceram oportunidades sem que eu me esforce muito, pois estou em período mais racional e decidido, e até seria capaz de resolver questões burocráticas, e eu pensei será que eu acredito mesmo nisso, ou será que lí apenas para confirmar se existe alguma coerência com a minha realidade, sim eu faço isso, e espero que eu esteja errada, as vezes eu amo estar errada, espero que eu duvide e 'quebre a cara' dessa vez, vou duvidar que vão acontecer as coisas que nele li, porem vou esperar de todo meu coração que elas aconteçam. E isso não é fé! Fé é quando você acredita sem nenhum questionamento interno. Sempre acreditei em Cristo, sem nenhuma questão em aberto. Isso sim é fé, toda vez que eu duvido é sempre acreditando e não o oposto. Será que só existe de fato aquilo que acreditamos, ou existem as coisas e nós damos força a elas acreditando naquilo que escolhermos? Será que temos poder de dar vida as coisas, mesmo que elas não existam, como os problemas por exemplo? E se é assim o que de fato existe, e porque escolhemos acreditar? O que nos leva as nossas convicções absurdas? O que de fato é questionável, apenas o concreto, o absoluto, tocavel e tangível, é fato consumado? E o sentimento só existe quando é declarado, o tempo só existe porque temos um relógio, e porque a natureza decidiu dividir o dia em 2, e as estações em 4? Que poder temos afinal sobre as situações, sobre as decisões dos outros, ainda que interfiram diretamente nas nossas? São tantas coisas que eu já acreditei, e tantas que duvidei, são tantas que eu acredito e duvido, tanta mistura!
Quando me vejo em alguma situação embaraçosa me sinto um pouco mais forte, e sinto que meus limites estão sendo testados, reformulo um novo conceito de vitória, pois em cada caso, há um resultado satisfatório diferente, as vezes se ganha uma discussão e se perde uma companhia, então a balança pesa para o sentido contrário do sucesso, são as medidas. Mas como medir algo ou alguém? Pela altura, pela força ou beleza nas palavras; não, medir alguém deve ser feito, pelo tamanho do seu coração/sentimento, e tamanho da sua mente que as levam e tomar suas decisões e atitudes, e por como ela mede as outras pessoas, pronto, multiplique os 3 pontos e some pela capacidade que essa pessoa tem de compreender, amar e perdoar; subtraia menos de pessoas assim! Mas quem somos afinal para medir alguém?