segunda-feira, 9 de maio de 2016

Démodé


Quem diria que um dia, eu
Ia viver de amor
Ia ser de café na cama
Passar o dia de pijama
Debaixo do cobertor

Quem diria que eu, asas
Ia ser ninho
Eu que sem destino
Agora penso de dois, como se fosse só um.

Quem diria que hoje em dia
Ainda tinha 
Alguém pra despertar o improvável no coração 
O calor da paixão. 

Era eu que era ovo. Casulo. Bebe prematuro. 
Era um projeto de mim. Renasci para o amor.

Há quem renasca das cinzas e há quem renasça de amor em amor.