Alguns dias se tornam difíceis por ser e outros apenas pela fantasia da nossa mente. Projetamos nela algumas coisas e pessoas que se quer existem. Dias ruins são necessários, para a gente perceber o quão bom são os dias em que está tudo bem, você só vai saber que é feliz quando der de cara com a infelicidade ou com a trsiteza, aí sim você vai repetir a famosa frase "Eu era feliz e não sabia", o ser humano costuma deixar passar despercebido as coisas maravilhosas da vida, que normalmente estão nos detalhes, das coisas simples do dia-a-dia. Naquela pessoa que sempre está por perto, naquele café da manhã gostoso de todo dia, na flor que floresce no jardim sem que ao menos seja regada, na cama quentinha a noite, no salário do mês, nas ligações e mensagens de bom dia e boa noite.
Sou uma resiliente, crio na minha mente sempre um novo motivo para não desistir, invento desculpas e digo agora pode crer, que vai dar certo. Até quando eu me sinto uma azarada, estabanada, e destraída, recrio uma maneira de pensar, busco algum sentido naquilo e procuro pensar em tudo que eu ainda tenho pra viver, e já imagino as coisas que vou fazer pra melhorar, mesmo que eu não faça nada, minha mente é implacável, sempre acredita que o melhor está por vir, em todos os sentidos, com todos os meus sentimentos. E isso me faz bem!
Se eu tivesse que deixar um legado, ou algum recado pra humanidade ou pras futuras gerações, eu diria, nunca perca sua fé, mesmo que tudo pareça contrário, construa oportunidades, não acredite em nãos definitivos, se uma porta se fechar aqui, vire pode ter uma gigantesca nas suas costas, se não tiver hávera alguma janela, algum jeito sempre há, e não se preocupe tanto com o que você não consegue, concentre-se naquilo que você é capaz, faça os seus dias valer a pena junto com aqueles que gostam de estar com você, e sempre, sempre mesmo, dê risadas, mesmo quando não tiver tanta graça, seja uma pessoa de riso fácil, o riso é magnetismo de coisa boa, e ele engana seu cérebro, se você começa rir muito sua mente acredita que você está feliz e se conforma com a felicidade, sorriso é mais bonito que maquiagem. Estou trilhando o caminho da aceitação, de Deus eu não reclamo mais nada, apenas aceito o que ele me tira e o que me dá, eu aceito, e tudo fica mais leve, quando você entende que as coisas vão surgindo no caminho, você sabe que tem que lutar pelos seus sonhos, mesmo nadando contra correnteza, mas nesse caminho de luta, algumas coisas e pessoas vão se perder, e outras vão surgir, faz parte da estrada; viver bem com todas essas contradições é coisa de artista da vida. Coisa de beleza! E eu sou antes de mais nada apaixonada, pela vida, e por mim, do começo ao fim!
Coisas boas estão acontecendo!!!!
sábado, 15 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
O inominado
Quando eu tiver um filho, nunca pensei a respeito do sexo, nem do nome, mas quando eu tiver um filho, não sei daqui a quanto tempo, nem em qual lugar, só que quando eu tiver um filho, não sei ainda quem vai ser o pai, só sei que não planejo produção independente, porém quando nascer meu filho, quero ensinar tudo diferente.
Vou ensinar ele a dizer, diga meu filho, sempre diga o que sente. Não guarde, seja honesto contigo mesmo, e vou castigá-lo toda vez que não disser. Não roube, não mate, não faça mal a ninguém, e sobretudo nunca faça mal a você mesmo, sempre diga o que sente! Não seja boba como sua mãe um dia. Vou ensinar a prática aos poucos, um exercício diário, se ele tiver irmãos (não pretendo) vou fazer ele dizer, tudo. Pode parecer meio déspota, mas não é, é como toda mãe que protege seu filho da dor e do sofrimento com unhas e dentes, pois basicamente sofremos por nos calar, quando na realidade devíamos falar, qual o mal em dizer: "olha eu gosto tanto de você.", não há mal, nós temos medo do risco de ouvir um simples "que bom eu também", apenas educadamente, mas vazio de verdade, e na verdade o que estamos fazendo, é dilacerar nosso peito é não dizer nada e também nunca ouvir, deixar passar, deixar morrer, o tal do deixar acontecer, e quando se deixa, nada acontece.
Pois então direi ao meu filho, e serei severa com esse ensinamento, "ai de ti, se descumprir essa ordem, seja corajoso, e não orgulhoso!" 'Como é a pessoa que você queria conhecer? Então esse meu filho, é a pessoa que você deve se tornar, trabalhe nisso! Quando der tudo errado, quando você disser o que sente, e não houver recíproca, não pense que está tudo perdido, acalme-se, respire fundo, e recomece, sabendo que é melhor um não do que um talvez. Aliás o Não é libertador, um não bem dito dá até sono, eu sempre fui boa com nãos, quando eu não quero, digo objetivamente: não. Não é divino, solta as amarras que prendem as pessoas, daquele que pronuncia e aquele que ouve. O sim, é lindo, quando dito assim com veracidade, sim é muito legal de ouvir, muitas vezes por medo ou orgulho eu não disse, e já aprendi, não diga não quando quiser dizer sim. Já o talvez, é feio, é uma indecisão que faz pelo menos uma das partes ficarem na espera de algo que pode nunca acontecer, esse sim é uma prisão, talvez é a palavra mais muda que o ser humano já inventou, e mais rude também.
Mas quanto ao meu filho, ah meu filhinho! Vai aprender desde pequenininho que amor é sentimento de dentro, mas que só vive pra fora, não subsiste a clausura do peito, é livre, não mata, mas devora, pode ser eterno, infinito e bem bonito, mas infelizmente morre se a gente ignora.
Vou ensinar ele a dizer, diga meu filho, sempre diga o que sente. Não guarde, seja honesto contigo mesmo, e vou castigá-lo toda vez que não disser. Não roube, não mate, não faça mal a ninguém, e sobretudo nunca faça mal a você mesmo, sempre diga o que sente! Não seja boba como sua mãe um dia. Vou ensinar a prática aos poucos, um exercício diário, se ele tiver irmãos (não pretendo) vou fazer ele dizer, tudo. Pode parecer meio déspota, mas não é, é como toda mãe que protege seu filho da dor e do sofrimento com unhas e dentes, pois basicamente sofremos por nos calar, quando na realidade devíamos falar, qual o mal em dizer: "olha eu gosto tanto de você.", não há mal, nós temos medo do risco de ouvir um simples "que bom eu também", apenas educadamente, mas vazio de verdade, e na verdade o que estamos fazendo, é dilacerar nosso peito é não dizer nada e também nunca ouvir, deixar passar, deixar morrer, o tal do deixar acontecer, e quando se deixa, nada acontece.
Pois então direi ao meu filho, e serei severa com esse ensinamento, "ai de ti, se descumprir essa ordem, seja corajoso, e não orgulhoso!" 'Como é a pessoa que você queria conhecer? Então esse meu filho, é a pessoa que você deve se tornar, trabalhe nisso! Quando der tudo errado, quando você disser o que sente, e não houver recíproca, não pense que está tudo perdido, acalme-se, respire fundo, e recomece, sabendo que é melhor um não do que um talvez. Aliás o Não é libertador, um não bem dito dá até sono, eu sempre fui boa com nãos, quando eu não quero, digo objetivamente: não. Não é divino, solta as amarras que prendem as pessoas, daquele que pronuncia e aquele que ouve. O sim, é lindo, quando dito assim com veracidade, sim é muito legal de ouvir, muitas vezes por medo ou orgulho eu não disse, e já aprendi, não diga não quando quiser dizer sim. Já o talvez, é feio, é uma indecisão que faz pelo menos uma das partes ficarem na espera de algo que pode nunca acontecer, esse sim é uma prisão, talvez é a palavra mais muda que o ser humano já inventou, e mais rude também.
Mas quanto ao meu filho, ah meu filhinho! Vai aprender desde pequenininho que amor é sentimento de dentro, mas que só vive pra fora, não subsiste a clausura do peito, é livre, não mata, mas devora, pode ser eterno, infinito e bem bonito, mas infelizmente morre se a gente ignora.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Saudade do velho
Tenho saudades de coisas que eu nunca vivi, saudades das coisas que eu não passei, não me conformo em não ter vivido. Cartas me dão a maior saudade, ir até a caixinha de correio e pegar um envelope endereçado a você e ficar curiosa para saber o que está escrito, quando eu era criança eu escrevia uma carta por semana para minha irmã que mora longe, havia uma magia naquilo tudo.
Saudades, de quando não havia e-mail, formais e sucintos. De quando não tínhamos celulares, e a gente não era obrigado a premeditar tudo, havia surpresa nas coisas, místico. Contato físico!!!
Saudades de quando saudade era findada na presença e no abraço e não virtualmente atras das telas de um aparelho eletrônico. Trocaria todas essas tecnologias que eu amo tanto, pela realidade desconhecida dos antepassados.
Dá saudade, ir a barezinhos, e observar pessoas, fico pensando se eu tivesse vivido nesse tempo, no que eu mexeria, para fingir que não percebi que alguém esta me olhando, sem celular, quase não consigo pensar o que seria de mim sem ele, me é um membro do corpo, no entanto sempre que penso na vida coletiva sem ele acho bem mais vantajosa. Foto seria uma mera ilustração do momento, e a gente iria ter curiosidade de saber como ela ficou, seriam poucas fotos, mas elas seriam mais reais, a gente juntaria os amigos e bateria uma foto, com 12 ou 24 poses, uma do namorado, ou de alguem que a gente gosta só pra guardar na gaveta, pra admirar e pra olhar e beijar um pedaço de papel, de vez em quando a gente tiraria uma sózinha e se não gostasse a gente ia rir, porque ela seria revelada. Mas foto nunca seria pra provar, pra mostrar os lugares onde a gente anda, as pessoas importantes, e sim apenas o momento.
Saudade, de me casar por amor, de ter filhos, de filme antigo, de comida quentinha, de abraço apertado e verdadeiro, de café na cama. flores ao meio dia, viagens sem destino, de sumiços passageiros, de bar sem compromisso, de sorriso sem flash, de coração completo, de no frio - calor. De você, principalmente!
Saudades, de quando não havia e-mail, formais e sucintos. De quando não tínhamos celulares, e a gente não era obrigado a premeditar tudo, havia surpresa nas coisas, místico. Contato físico!!!
Saudades de quando saudade era findada na presença e no abraço e não virtualmente atras das telas de um aparelho eletrônico. Trocaria todas essas tecnologias que eu amo tanto, pela realidade desconhecida dos antepassados.
Dá saudade, ir a barezinhos, e observar pessoas, fico pensando se eu tivesse vivido nesse tempo, no que eu mexeria, para fingir que não percebi que alguém esta me olhando, sem celular, quase não consigo pensar o que seria de mim sem ele, me é um membro do corpo, no entanto sempre que penso na vida coletiva sem ele acho bem mais vantajosa. Foto seria uma mera ilustração do momento, e a gente iria ter curiosidade de saber como ela ficou, seriam poucas fotos, mas elas seriam mais reais, a gente juntaria os amigos e bateria uma foto, com 12 ou 24 poses, uma do namorado, ou de alguem que a gente gosta só pra guardar na gaveta, pra admirar e pra olhar e beijar um pedaço de papel, de vez em quando a gente tiraria uma sózinha e se não gostasse a gente ia rir, porque ela seria revelada. Mas foto nunca seria pra provar, pra mostrar os lugares onde a gente anda, as pessoas importantes, e sim apenas o momento.
Saudade, de me casar por amor, de ter filhos, de filme antigo, de comida quentinha, de abraço apertado e verdadeiro, de café na cama. flores ao meio dia, viagens sem destino, de sumiços passageiros, de bar sem compromisso, de sorriso sem flash, de coração completo, de no frio - calor. De você, principalmente!
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