quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Equidistantes
Porque ler com uma boa trilha é muito melhor!
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Fiz uma viagem no tempo,
eu estava lendo aquelas coisas, elas existiam de verdade,
fiquei submersa nas lembranças das coisas que não percebi,
eu estava muito revestida de mim mesma.
Envolta nas minhas caixas,
você me disse aquelas coisas, aonde eu estava?
Aonde ficam as estradas paralelas?
As tintas que jogamos no ar
Vozes presas, trilhas percorridas
somos todos um só, somos um todo,
de nada, e somos tudo que temos.
É bom existir no sopro da saudade,
na cautela da esperança,
no sorriso de um rosto,
ou na lágrima de uma criança.
Eu ouvi aquela música e o que mesmo ela quer dizer?
Eu ouvi histórias e foi de um livro que escrevi,
bom, eu guardo comigo os melhores contos.
Ainda tenho talento pra errar, mil vezes,
e a minha arte é a imperfeição,e olhe só para mim eu sou perfeccionista,
malabarista de mim, usando palavras que nem sei qual o poder.
Olha só para você,
com suas galochas astrais e seus mistérios sérios,
são todos de verdade, e todos de mentira,
somos conhecidos estranhos,
que pintam uma mesma tela sem dividir a aquarela,
podemos escolher cores diferente,
mas acredite em mim, esse é o nosso quadro,
fora de esquadro.
Posso sorrir de perto ou de longe e mesmo assim estamos aqui, para sempre.
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