Quantos vazios cabem
No imenso espaço do desamar.
Amar?
Não sei,
sabia tanta coisa e só agora sei
que nunca soube.
Eu sou a parte partida
e que não partiu
que ficou
que doeu
que chorou
E que viu.
sentiu.
Sou a parte,
a margem
ninguém é obrigado a ficar, aqui ou acolá.
Vou abrir qualquer gaveta e me guardar,
Vou afogar o meu grito
me vestir de infinito.
Pra tentar disfarçar
que a fase não é boa,
e que não sei quando vai acabar.
Vou ler os textos que dizem pra nada dizer,
e vou desobedecer.
Vou mudar, amanhã levanto igual,
Sentimental.
Sem ti, e tal...
Navegando parei no seu blog... li um texto, li outro.... fui procurando os primeiros textos publicados...
ResponderExcluirAgradável surpresa ver a forma como você trabalha as palavras e estrutura textos valorizando a sonoridade das mesmas, fazendo uma teia de palavras que descrevem o que você pensa, sente, vive ou simplesmente "viaja" naquele momento.
Tá difícil achar gente que escreva assim.
Boa surpresa.
Valeu os minutos aqui.
Parabéns... e não deixe de compartilhar seus textos com os privilegiados que chegam até aqui.
Jackson Hass
jackson@criatrix.com
Jackson, fico honrada com suas palavras, obrigada mesmo!
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