Essa noite eu beijei o acaso, mergulhei nas deixas do destino, deixei de fato. E é quando você não espera nada da vida, que ela acontece de forma diferente, é aí que você se sente livre mais uma vez. E diante do incerto eu dancei, e eu não espero mais nada. Eu não sou do tipo que espera, já fui, mas me reencontrei e voltei.
Ainda quantas vezes vou passar pela mesma sensação, essa de estar vendo as coisas se escorrendo entre os meus dedos,me perguntava eu, em noites assim como essa, em que via minha imagem congelada em um espelho, no poço de minhas loucuras, e na nitidez da minha fotografia, será?
Se fosse vento eu queria vendaval, se fosse chuva, temporal, mas é um pouco do mesmo, do intervalo cultural, ou da verdade mal falada, me libero das culpas, faço reverência ao novo.
Entre e fique a vontade... E dessa vez, por favor não atropele meus sentimentos, e não me peça pra ser o que não vou.
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