"E o que ela sentia era sublime, poesia que não sabia inteira recitar, sentou-se a meia luz e decidiu que por isso não iria outra vez passar, era moça de sonhos gigantes e alma vibrante, mente livre demais pra se prender a quem não se prende a lhe amar. Primeiro borrou toda sua maquiagem, depois se despiu da tristeza, trocou de vestido, pintou-se de sorrisos, e ao sol foi passear. Ainda nem é dia, mas ela já começava contemplar.
E então recebeu uma carta, obviamente para ela, se não era pura fantasia, nela dizia: "Apago a luz da candeia onde está, e acendo uma vela de luz forte para me iluminar (em outro lugar), doravante, pode ser que maus ventos elas venham apagar, sente aqui no escuro, e fique a me esperar, se um dia a chama esfriar, quem sabe eu possa teu escuro clarear".
E assim ela sentiu de novo o que rima com portanto, ou no entanto, ela vive no agora, soube que devia abafar, pensou se realmente havia alguma culpa, ou se acaso havia porque provar, lembrou-se que o sol estava clareando, não era falta de mergulhar, era falta de nexo em receber o resto exato, seu coração tinha preferencias, mascarou as evidencias, respondeu em codinome, mas endereçou o sentimento a outro remetente, e sentou a luz do luar esperando um novo dia clarear. . ."
Se eu não for compreendida, as rosas não falam, as noites não consigo me calar.
"Sem drama, sem dores, deixando o barco ir conforme a corrente levar
Me despeço."
Aquele abraço apertado que ventos não puderam me trazer! E por se eu mais falar, posso me atrapalhar, o dia novo, que ainda nem dia é, perceber, Deus me livre dessa chance perder!
Me despeço."
Aquele abraço apertado que ventos não puderam me trazer! E por se eu mais falar, posso me atrapalhar, o dia novo, que ainda nem dia é, perceber, Deus me livre dessa chance perder!
S
Nenhum comentário:
Postar um comentário