terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Sobretudo enfrente
















Tento escrever sobre a mulher moderna, sobre o homem contemporâneo, os antigos e atuais, o aparente, o real, sobre os sentimentos, sobre o que não há de sentir. E nada, são apenas aglutinados de letras que formam palavras imprecisas, que não exprimem o que realmente quero dizer, não atingem o foco, não tocam o coração e não cumprem a finalidade.

As palavras desde então fugiram do papel, assim como a linha do tempo está vazia, todas as atualizações não correspondem aquilo que desejo ver. Uma curvilínea sem sentido. Não se pode ter tudo.
Não vejo mais, não escrevo mais, quanto tempo faz. É melhor não ver, é corrosivo e autodestrutivo!
O que há?
Querer, é óbvio, mas é melhor não ver, não saber, esquecer, e escrever?
Sacrifício vivo, amor. Uma sátira ao não correspondido, um incêndio no dilúvio, um absurdo no convencional, uma falsa testemunha, um escárnio da rotina.

É preciso seguir a diante, superar os obstáculos que a memória impõe, começar de novo, e esquecer o que não foi... ter coragem, mensurar as reais necessidades, e concentrar as energias em reciprocidade! Pela última vez, eu disse, e fui.

A felicidade que nos falta pode estar nos rondando, a todo instante querendo nos sufocar. . .

Lá ou cá, seja em qualquer lugar, sempre, em frente.



4 comentários:

  1. Já fazia tempo que não escrevia... bacana ver seu retorno.
    Sua habilidade com as palavras fazem sempre um belo e inspirado texto.
    E bom de ler.
    Obrigado por compartilhar.

    Jackson

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    1. Jackson muito obrigada por ler sempre, estou numa fase de retorno. Que bom que você gosta!

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  2. To em NY, indo amanhã pro Vale do Silício, mas plugado. Quando vi sua postagem fui direto ler. Vejo em você uma linguagem culta e uma relação apaixonada com as palavras e a cultura. Você tem mãe professora? De onde vem esse amor? Certamente foi estimulado.
    Continue nos brindando.

    Jackson

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    1. Oi Jackson, que maravilha hein NY, rs, pois é, não tinha visto antes final de semana corrido, pois então minha mãe é artesã, mas uma pessoa que gosta muito de ler também, sim fui estimulada a estudar. Esse amor, de onde vem? rsrs uma pergunta que não sei responder assim tão rápido, quem sabe no próximo texto, obrigada...

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