quinta-feira, 21 de novembro de 2013

MySoun

Falo muito sobre mim, costumo sim! Sou o que sou, odeio me explicar, mas gosto de falar... Sem compromisso, sem hora marcada sem precisar! Me esgueiro em abraços apertados, não suporto silêncios, me irrito com esperar muito tempo, me apego no apego de quase sufocar em braços e abraços, preciso, me perco em meus passos e arrastos, me acho no laço, me engraço, se não me enlaças outras vezes, me desfaço, não desfaleço, me refaço!

 Meu coração é bomba, não bate fraco, se suspiro sinto apenas ele no corpo inteiro, pois todo resto se cala no seu embalo, resvalo. Intensifico, se sinto, ou não sinto, apenas. Me recolho, deixo de molho. Precioso é o que mora dentro, acaba tudo o que vem de fora.
 Me embriago em elogios, mas me amarro nos olhares, vezes rio. Derreto em lágrimas os meus rios, pra lavar minhas entranhas.
Cotidiano, podia mudar todo ano, e ele muda se não me engano, engano! Muda a muda quem planta a planta, canta ciranda! Uso flores pra colorir os dias frios, e me aqueço no fogo da crença, oficialmente otimista de nascença, se der errado eu vou de novo, apresso o passo, abraço a valsa, gosto de recomeçar, amar outro lugar, e confesso, eu sei que é anormal, mas eu combino com o caos, sinto infinito o dom da absoluta certeza do sorriso no final!
 É que a vida, finda e eu tenho cede dela, é nela que eu me acho, e nela que eu viajo, se você vier comigo, paraíso particular, se não vier, outro dia a encontrar, outro além a me enredar! Alguém...

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