Minhas mãos compridas e geladas passavam sobre meus cabelos longos, uma, duas e mais quantas vezes a inquietude do meu ser permitisse, e o sossego permaneça no meu olhar buscando outros olhos inquietos.
Todos os gestos e detalhes minunciosamente percebidos e descritos como se eu pudesse mesmo manter a concentração em uma só coisa, logo ali atras de mim. Como se eu pudesse não notar aonde era o meu lugar! Como se eu tivesse espaço pra desejar qualquer outra coisa...
Bom recomeçar, bom recomeçar mesmo, bom deixar as coisas pra lá, porque se o ontem que era amanha não é ainda hoje, então, bom não parar pra esperar tudo de novo. Meu desejo vai morrer, minha vontade não vai mais existir, nem se puder insistir.
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