Sujeito Tempo
Tempo, um vagabundo
Que num instante
transforma meu mundo
Nem precisa de
muito apelo pode tudo em um segundo
Nunca me pede
permissão
Pelo contrário eu
que vivo sempre perguntando que horas são
Vivo pedindo pro
tempo chegar em oração
Chega na minha vida
e arrasa
Leva pessoas em
suas asas
E traz outras antes
que eu renasça
E o que vida faz do
tempo que ela traz?
E o que o tempo faz
da vida, que agente viveu lá atrás?
Eu pensava quando
menina que eu era sagaz
Mas com um tempo,
meu rapaz, não se pode medir forças
Esse tal de tempo
as vezes te pega pelas coxas
E as vezes te deixa
as moscas
Na verdade quanto
mais se sabe
mas agente entende
que o tempo se abre
pra quem respeita
sua vontade!
E se entende
principalmente que não é apenas um segundo
Nem o breve momento
de uma emoção
Que o tempo não é
um vagabundo, que briga com o nosso coração
E não faz nada de
má intensão
Ele é um
instrumento em sábias mãos
Não chega e invade,
o tempo obedece a Uma soberana Majestade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário