quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Sujeito Tempo

Tempo, um vagabundo
Que num instante transforma meu mundo
Nem precisa de muito apelo pode tudo em um segundo
Nunca me pede permissão
Pelo contrário eu que vivo sempre perguntando que horas são
Vivo pedindo pro tempo chegar em oração
Chega na minha vida e arrasa
Leva pessoas em suas asas
E traz outras antes que eu renasça
E o que vida faz do tempo que ela traz?
E o que o tempo faz da vida, que agente viveu lá atrás?
Eu pensava quando menina que eu era sagaz
Mas com um tempo, meu rapaz, não se pode medir forças
Esse tal de tempo as vezes te pega pelas coxas
E as vezes te deixa as moscas
Na verdade quanto mais se sabe
mas agente entende que o tempo se abre
pra quem respeita sua vontade!
E se entende principalmente que não é apenas um segundo
Nem o breve momento de uma emoção
Que o tempo não é um vagabundo, que briga com o nosso coração
E não faz nada de má intensão
Ele é um instrumento em sábias mãos
Não chega e invade, o tempo obedece a Uma soberana Majestade!





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